sexta-feira, 8 de outubro de 2010

A Criança Terceirizada.

A Criança Terceirizada.
Livro do pediatra José Martins Filho que reflete sobre os filhos educados por terceiros

Resenha do Livro:

No mundo contemporâneo, boa parte das crianças fica sozinha ou aos cuidados de terceiros enquanto os pais correm atrás de trabalho, de dinheiro, do pão de cada dia. A dedicação de pais e mães ao trabalho significa menos tempo em casa com as crianças, com a família. Na prática, esse abandono traz conseqüências e faz surgir a figura da 'criança terceirizada'. Nesse livro, o pediatra José Martins Filho se aprofunda em um assunto que, ao contrário do que muitos pensam, não é um fenômeno típico dos dias atuais.

SÍNTESE DO LIVRO "A CRIANÇA TERCEIRIZADA"


Os descaminhos das relações familiares no mundo contemporâneo.


As famílias estão se dando conta de que o tempo para amar, fazer carinho, dar certeza de presença e do amor materno e paterno está diminuindo a passos largos. As avós estão se distanciando e também trabalhando sem cessar; já não conseguem preencher as lacunas que, até bem pouco tempo, preenchiam, por terem tempo de ternura sobrando. “Terceirização” parece ser um termo forte demais, mas que mais podemos dizer da “transferência” das funções maternas e paternas para outras pessoas?

A criança hoje é precocemente colocada para fora do lar (creches, escolinhas, etc), recebe atenção eletrônica cada vez em maior quantidade (vídeos, TV e jogos) e ainda é informatizada. E as relações pessoais e humanas, as cantigas e brincadeiras de roda, onde estão? As escolas conseguem cumprir a função educadora, socializadora e emocional? Até onde? A educação, o respeito, o afeto, o amor familiar devem ser apreendidos com os pais. Que resultados esperamos na evolução de crianças cuidadas por pessoas pagas para fazer papel de pai e/ou mãe? Dependendo das patologias emocionais e psicossociais das famílias, tais profissionais se comportam melhor que parentes neuróticos angustiados, que correm sem parar para pagar custos de um comportamento altamente consumista, pressionados por um marketing agressivo que exige dos mais jovens consumo exagerado, que leva à necessidade de ganhar cada vez mais, porque sempre é preciso ter um pouco mais: novo celular, o carro do ano, saldar a prestação da casa, manter o status social ou conservar o emprego que nem sempre se traduz em compensação econômica adequada para as perdas emocionais, principalmente em relação a família.

Será que as mães desta geração acham um sacrifício engravidar, parir, amamentar, limpar e cuidar de seus bebês? Por que será que as pessoas acham vergonhoso ser feliz em sua família e cuidar bem de seus rebentos? E mais, porque continuam querendo ser mães? Para depois não conseguirem assumir suas funções? O que realmente está acontecendo? Não dá para conciliar vida profissional e estudo com as tarefas de mãe e família?

Será que pediatras, psicólogos, mídia em geral não deveria esclarecer a muitas mulheres que pensam e desejam ser mães, mas não sabem o que as espera, achando que a maternidade deve ser realizada a qualquer custo, como quem compra um produto? Não deveriam saber quais são as necessidades concretas de um bebê, a situação real de uma gravidez e a importância dos pais no desenvolvimento infantil?

Famílias sonham em criar e educar crianças, mas não têm o menor interesse em conviver com elas, parindo-as e adotando-as para obter o título de “pais”. Depois se desesperam, não sabem o que fazer com os bebês, não suportam conviver com as crianças. Acham um “saco” parir, amamentar, cozinhar, cuidar, ler histórias, trocar fraldas, acompanhar o crescimento, as fases, o desenvolvimento. O mundo moderno leva muitas pessoas a sonhos tão altos, a exigências tão grandes de crescimento econômico, de conhecimento, de estudos que, parece, não está sobrando tempo para viver, criar filhos, ser feliz com coisas simples da existência. O pretendemos? Onde chegaremos? Estamos defendendo alguma coisa impossível de ser alcançada? Ter filhos é maravilhoso. O problema são as percepções atuais, modernas, do que é ser mãe e pai. Uma criança não é um brinquedinho que alguém resolve ter para alegrar a vida quando lhe convém. É um ser humano, com todas as qualidades, os defeitos e as exigências que seguramente aparecerão mais dia menos dia. Que os filhos, ao chegar, encontrem pais preparados e dispostos a se dedicarem a essa nova fase da vida, a um objetivo claro e definido: criar os filhos, acompanhá-los, compreendê-los, estar presentes nas horas boas ou más e, principalmente, saber que, depois do nascimento de uma criança, há uma mudança clara na vida de uma família. Esse é o problema do qual, muitas vezes, casais não se dão conta. Não é a criança que atrapalha, que é difícil, exigente, são os pais, que atualmente, parecem não estar preparados para abrir mão da correria, da troca do carro, daquele gasto extra, sempre influenciados pelo marketing que os estimula a comprar e consumir. Valeria perguntar: todos os adultos têm condições de se tornar pais?

Algumas crianças tem até três babás, a do dia, a da noite e dos fins de semana. A criança vai ao médico acompanhada pela babá ou avó que muitas vezes não sabe da rotina e história da criança. Nesse tipo de relacionamento terceirizado, podemos observar outros fenômenos. Quem educa? Quem orienta? Quem coloca os limites? A educação tanto formal como ética e moral, acaba sendo transferida para outras pessoas ou as escolas; assim os pais esperam que elas desempenhem essa função. Há uma constante transferência de responsabilidades. E, se formos um pouco mais adiante, perceberemos que a formação do caráter dessa criança acaba sendo feito pela babá eletrônica, por meio da TV, dos jogos eletrônico, dos DVD’s , dos filmes. Algumas babás, assim que as mães saem, colocam a criança na frente da TV para que fiquem quietinhas. É notória a criança viciada em TV, pois onde chega, quer assistir TV, não tem criatividade, não interage, seu comportamento e vocabulário é totalmente repetição daquilo que assiste. Dá pra perceber a ausência de relacionamento familiar na formação da criança.

Diante de tanto despreparo dos pais, assistimos crianças esquecidas pelos pais dentro dos carros, falecendo de desidratação. Outros trancam a criança no carro para ir a bailes! Quase sempre são acidentes, mas confirmam o abandono. Estariam essas pessoas preparadas para a paternidade/maternidade?

E o que é o abandono? Abandonada é a criança não assistida pela família e que não tem relação de continuidade com ela, mesmo que esteja em instituição ou abrigo. Não estou falando apenas das crianças menos favorecidas, mas também daquelas que vivem em “gaiolas de ouro”, têm todo o conforto, freqüentam as melhores escolas, têm os melhores brinquedos, mas não têm o amor, o cuidado dos pais.

Viver em família é a melhor solução para a prevenção de distúrbios de desenvolvimento físico, emocional e cognitivo. Ninguém pode substituir a relação pessoal familiar, com a mãe, pai e os familiares mais próximos. Não quero dizer que todas as babás sejam prejudiciais. A famosa frase diz: “a mãe é quem cuida”, aplica-se muito bem aqui, pois a criança tem tudo, menos o amor verdadeiro dos pais. Infelizmente, muitas comprovações levam a acreditar que salvo exceções, tais crianças “poderão ser adultos como qualquer outra criança que tenha vindo de um lar caótico e disfuncional, crescendo sentindo-se pouco valiosa, não merecedora de cuidado, podendo ter dificuldades de cuidar de si mesma. Famílias numerosas também podem sobrecarregar a mãe de tal forma, que a criança pode se sentir abandonada, onde muitos exigem a atenção dos pais e estes não conseguem atender a todos.

E a educação? Quem determina isso? Com base em que conceitos culturais, psicológicos, familiares? As crianças mimadas quase sempre são aquelas que vivem cercadas de pessoas, mas nenhuma delas define um parâmetro educacional. Umas temem perder a simpatia da criança. E o que no começo é alegria, depois se transforma em choro, rebeldia, gritaria, insônia. Crianças terceirizadas costuma ser “soltas”. Como os cuidadores não são os pais, na maior parte dos casos, a função de educar fica prejudicada para que não pareça que há exagero no cargo que ficou sob a responsabilidade da babá ou avó.

Algumas crianças terceirizadas se tornam mini-executivas: vão à escola, à aula de inglês, à aula de tênis, futebol, professor particular, mas não têm tempo para brincar, fantasiar, saltar, ser livres, tudo o que elas GOSTAM E PRECISAM. Vivem em gaiolas de ouro, com dinheiro suficiente para ter sua vontade realizada. Nas classes baixas, a rua é abandono; na classe média ou alta, o mesmo desprezo é disfarçado de muitas horas cheias de atividades que apenas visam preencher lacuna de não –presença, se tornando alvo fácil para o consumismo.

Não posso esquecer das mães de vida difícil e sacrificada que traz consigo a problemática da necessidade de sobreviver e da modernidade de um sistema cruel que lhe cobra, mas não lhe oferece saída. Se ao menos as mães tivessem sua jornada de trabalho reduzida e um benefício que lhes ajudasse, como é feito em outros países com França e Holanda?

O que se pretende com essa reflexão é a maternidade e paternidade consciente. Não dá pra pensar em trabalhar tempo integral, fazer pós-graduação à noite, comprar uma casa, continuar na vida de solteiro e ter um filho! Essas coisas são muito difíceis de serem levadas a sério e com competência. Algo não será feito adequadamente.

Em nossa sociedade já não se pode falar em patriarcado e matriarcado. O que temos realmente, salvo exceções interessantes, é a ausência de definições de papéis, de quem assume o que em relação à família ou aos filhos. As pessoas vivem com medo de ser criticadas, de assumir que tiveram a coragem de fazer uma opção pela família. O que se propõe? A volta da mulher à condição de dona de casa e rainha do lar? Claro que não, o que se propõe é a conscientização da paternidade e maternidade. Crianças choram a noite, nem sempre dormem bem, precisam de cuidados especiais, de limpeza, de banho, alimentação, ser educadas e acompanhadas até idade adulta. Será que todos os seres humanos precisam ser pais? Sejamos sinceros, nem todo mundo está disposto a arcar com esse ônus. Talvez seja melhor adiar um projeto de maternidade, e mesmo abrir mão dessa possibilidade, do que ter um filho ao qual não se pode dar atenção, carinho e, principalmente, presença constante.

Síntese feita Luciene Rochael para o livro "A Criança Terceirizada" de José Martins Filho, médico pediatra, professor da pós-graduação em Saúde da Criança e do Adolescente, além de pesquisador do Centro de Investigação em Pediatria.

Endereço: http://lucienerochael.wordpress.com/

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Tribos Indígenas da Bahia-Brasil




EMAR - 6º ano matutino - Cultura Baiana
Tribos Indígenas na Bahia

















Relaxando. heheheh



6º F


8º ano Painel do Aluno Ilan - Diga não as Drogas


Parabéns Ilan, exccelente trabalho e o nosso círculo de debate na sala foi muito bom, excentes argumentações de todos. Só não conseguimos chegar a um consenço sobre quem é o maior culpado pelo tráfico existir, é o sonsumidor ou o traficante? Respondam a enquete galera! bjs

Livrinhos sobre as Drogas - 6º e 7º anos Alex. Leal











quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Analisando o texto do filósófo Ghiraldelli Jr e o vídeo de Felipe Neto - aula 15/09/10

Os presidentes, o senso comum e o filósofo   -   13/09/2010

Em tempos de eleições é difícil de conseguir um texto a respeito de presidentes e ex-presidentes da República que não contenha distorções graves. Caso esses homens estejam próximos dos presidenciáveis do momento, o difícil beira o impossível. A tarefa do filósofo, se ele é chamado para falar desses homens da história contemporânea, é tentar escrever sobre o impossível.

O sociólogo Fernando Henrique Cardoso (FHC) e o líder sindicalista Luís Ignácio Lula da Silva (Lula) são as figuras mais emblemáticas da nossa democracia. Cresceram juntos na política, ao menos a partir de determinado momento, quando da união de várias forças contra a Ditadura Militar. Mas, uma vez inaugurada a redemocratização, foram se afastando partidariamente. FHC saiu do PMDB para fundar o PSDB. Lula fundou o PT e, após duas décadas, já estava maior que o próprio partido. Ambos criaram seus partidos para que eles se mostrassem mais “puros” que outras agremiações. O PSDB queria ser uma “versão melhor” do PMDB e o PT queria ser uma “versão bem melhor” que as dos partidos comunistas e similares.

Após passarem por governos municipais, estaduais e pelo governo federal, ambos, o PT e o PSDB, viram que o encanto de serem diferentes do PMDB e outros partidos realmente se realizou – ainda que não da maneira que o peixe foi vendido. Mas que foram melhores, isso é fato! Apenas não contavam com um detalhe: em um país de escolaridade ruim como a nossa, a população jovem não sabe do passado e mesmo os velhos não o cultivam, então, PT e PSDB podem não ser vistos como algo melhor, pois o pior desapareceu como elemento de comparação. Os políticos da idade de FHC e Lula olham para uma população que tende a vê-los como únicos, sem saber não só o que ocorreu na Ditadura Militar, mas também o que se passou nos últimos trinta anos de democracia. Isso piora em muito a vontade de deixar a paixão se exacerbar e, então, eles próprios, o presidente atual e o ex-presidentes, são vistos sob lentes não-históricas. Assim, uns querem que FHC seja de qualquer modo um “neoliberal”, mesmo sem muito saber o que é um neoliberal. Outros querem de toda maneira que Lula seja um “populista do tipo Chávez”, sem muito saber o que é um populista ou o que é um Chávez.

FHC esteve bem longe de implementar uma política “a la Reagan ou a la Thatcher”. O programa social de Lula é bem mais institucional que o populismo tradicional. Ambos, FHC e Lula são bem mais afeitos à democracia que Thatcher ou Chávez. É duro para o senso comum ampliar sua visão notando o que seu paladar não aceita.

FHC e Lula não são o retrato pior que se pode fazer deles. Em termos “do que ficou”, a democracia fez mais que a Ditadura Militar, e fez melhor. E os dezesseis anos de FHC e Lula empurraram o Brasil para um patamar que não imaginávamos que conseguiríamos estar em tão pouco tempo. FHC deu cabo da inflação e proporcionou ganho efetivo para muitos. Lula fez um aquecimento econômico associado a programas sociais jamais vistos nos últimos anos, ao menos em um país democrático. Essas duas façanhas juntas superam qualquer desgosto que possamos ter com situações de desilusão com FHC ou Lula. Podemos até deixar de lado – mas não esquecer – a salvação de bancos de parentes, no governo FHC, ou o “mensalão”, no governo Lula. Tropeços, ambos tiveram. Mas, mesmo nos tropeços, eles se saíram melhor que os governos militares ou que Collor e Sarney.

Mas, a atual eleição, tende a mais uma vez, como é a praxe, reconstruir a história. O PSDB de FHC tem tentado posar como paladino da lei e da ordem democráticas. O PT de Lula tem tentado dizer que democracia é mais que lei e ordem, é comida na barriga do povo e chance de emprego. Assim, cada vez que alguém lembra a legalidade, é para fustigar a Dilma e, no caso, o Lula, e cada vez que alguém lembra o programa social, é para fustigar o Serra e, então, o FHC. Isso é válido? Sim, como militância. Mas a militância, todos nós sabemos, é necessariamente burra. Pois ela repete o que já se mostra como só meia verdade, pois se fosse verdade inteira não seria tão repetida assim.

É aí que entra o filósofo. Busca-se a chance de alguma objetividade (!) com o discurso filosófico, ainda que seja em um nível jornalístico. Nessas horas, então, a objetividade não pode ser apenas um ganho acadêmico, tem de valer no sentido de recuperar a idéia de bom governo, ao menos para o futuro próximo.

Será um bom governo aquele que perceber que fará boa coisa se casar essas duas características vindas de FHC e Lula num só mandato: ter carinho pela legalidade democrática e ao mesmo tempo colocar todos os esforços no programa social. Mas, pelo que tudo indica, nem Dilma e nem Serra conseguem convencer os que estão contra eles que eles poderão se deslocar na direção das virtudes do adversário.

Dilma está na frente nas pesquisas, obviamente porque o programa social nunca foi sentido de modo tão efetivo na população como agora. Ninguém quer arriscar ir para um governo de alguém que não é confiável em termos de investimento social – Serra não é visto como alguém com sensibilidade social. A maioria prefere passar o cheque em branco para Lula, que, enfim, fez um programa social com resultados e anuncia que o voto na Dilma é voto nele mesmo. Ora, quem tem juízo, quer garantir os ganhos votando em Lula. Não é diferente de quando todos votaram em FHC para um segundo mandato, para ele garantir o Real.

Caso os candidatos fossem Lula e FHC, eles conseguiriam fazer essa proeza, de admitir que o adversário tem algo que eles não têm, e que é preciso ter? Não agora. Mas, enfim, talvez ainda possamos vê-los admitindo isso. Talvez, então, eles aproximem suas falas ao que é a fala do filósofo. Ou a tentativa do filósofo.

O Brasil escolhido pela população tem sido um Brasil bem melhor que o imposto a nós por grupos militares ou elites civis auto-endeusadas. Isso é certo. Agora, quanto ao futuro, todos nós sabemos – e a população diz isso em pesquisa – que não temos hospitais que funcionam para o pobre, que nossos professores recebem um salário indigno, que nossa escola pública não funciona, que nossa infra-estrutura não agüenta mais um arranque econômico, que a Amazônia tem fim e que nossa legalidade democrática precisa ser preservada e aperfeiçoada. Todos nós sabemos disso! Estamos deixando para os próximos embates políticos tais coisas, para ver quem vai, após mais algum tempo nesse ritmo de êxitos, agarrar com as unhas tais bandeiras que, enfim, se enfrentadas, então finalmente coroarão os esforços começados com FHC e Lula.

© 2010 Paulo Ghiraldelli Jr., filósofo, escritor e professor da UFRRJ

 
Leila Critina

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Competências de um Bom Empreendedor

Você tem estas características? Então pode ser um empresário.
Retirado do Jornal A TARDE 27/06/10 (domingo) Empregos e Negócios pg. 06.

Você sabe como está sendo utilizado os nossos impostos?

Concordo plenamente com Walter B. de Alencar e você?
OPINIÃO - Espaço do leitor: Jornal A Tarde 25/06/10 (sexta-feira) contra capa.

O TEXTO NA ÍNTEGRA, SEM REEDIÇÃO DO JORNAL!

IMPOSTO QUE PAGO


Na qualidade de contribuinte, assiste-me direito (e até o dever) de protestar contra o encaminhamento dos tributos que pago para construir porto, fazer estradas e reformar a rede hoteleira de Cuba, quando internamente convivemos com carências em segurança, saúde, educação, transportes, infraestruturas – para mencionarmos apenas algumas das principais atribuições do Estado – compatíveis com os mais atrasados países africanos.

Da mesma forma, repudio o investimento a fundo perdido (ou até mesmo se fosse empréstimo) na construção de metrô na Venezuela, quando sofremos essa gritante deficiência intramuros.


Os problemas de Cuba terão de ser resolvidos por Cuba. Se o seu dinástico governo é incapaz para tanto, que a nação se mobilize e o defenestre. Afinal, já passou do tempo de esse país aprender a andar com as próprias pernas, depois de perder a mesada que a URSS lhe enviava, enquanto existiu. Não tem cabimento um país manter-se eternamente sob filantropia.


Se a Venezuela gasta todos os seus petrodólares em armamentos e dissipações outras, não nos compete suprir suas necessidades, até porque não nos sobram recursos.


Ao ocupante da Presidência da República não foi outorgada procuração para sair por aí perdoando dívidas nem malbaratando o Erário formado por extorsiva carga tributária, como se fosse propriedade particular sua, em socorro de suas simpatias ideológicas que decerto não são as de todos os contribuintes. A nação merece mais consideração e respeito.

Os meios de comunicação informam que aqui na Bahia, em 2009, o Estado gastou em publicidade o dobro do aplicado em segurança pública. Tudo indica que neste ano eleitoral de 2010 a soma deverá ser bem mais vultosa. A propaganda da reeleição, custeada pelos cofres públicos, já ultrapassou as raias da mais elástica tolerância, ganhando de cervejarias e fábricas de cosméticos.


Dos nossos parlamentos eunucos e viciados pouco se pode esperar no cumprimento do dever, uma vez que a grande maioria de seus membros está mais interessada em manter privilégios, desfrutar de mordomias e praticar deslizes mais graves. Ocorre-nos perguntar se o Ministério Público não teria meios de chamar esses governantes à responsabilidade perante as barras dos tribunais? E a OAB? E a imprensa? E outras organizações representativas da sociedade? Afinal, estamos vivendo numa democracia ou num regime absolutista onde o rei meu senhor pode tudo? Ou será que a emasculação cobriu toda a nação?



Autor: Walter B. de Alencar.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

ENSINE SEU FILHO A DAR A VOLTA POR CIMA.


A capacidade de se refazer diante de fatos negativos é o que separa as crianças que triunfam daquelas que esmorecem em situações de tensão.
Há muitas atitudes que os pais podem tomar para desenvolver a flexibilidade na criança:

Lembre as crianças que o ruim não dura

Muitas vezes as crianças não têm experiência para saber que um acontecimento ruim – como a derrota num jogo importante ou um gesto de desconsideração por parte do melhor amigo – não é o sim do mundo.

Elas pensam que os sentimentos negativos irão durar para sempre, ou que o único fracasso pode estragar tudo.

Infelizmente, esse tipo de raciocínio reduz a motivação, o ideal é ajudar seu filho a ver que a situação é temporária.

“Uma opinião negativa, não reflete a realidade, nunca deixe de dar o melhor de si, só porque uma pessoa não reconhece o seu valor.”

Incentive a habilidade em resolver problemas:

A ação é o melhor antídoto para a sensação de incapacidade. Os jovens criam uma atitude positiva, sobretudo, por meio da prática, encoraje seu filho a criar uma solução própria.

A maioria dos pais quer proteger os filhos contra a tristeza e o estresse. Assim, quando surge um problema, eles interferem e procuram resolvê-lo sem dar à criança à oportunidade de descobrir que está em seu poder tomar uma providência.

Saiba quando interferir

Nem todos os problemas se resolvem com tanta facilidade, claro, em alguns casos você poderá ter de oferecer mais orientação.

O melhor meio de criar esse tipo de comunicação é mostrar-se pronto a ajudar quando seu filho faz perguntas, demonstração de apoio. Ex: quando eu tinha sua idade, isso aconteceu e só assim que agi. Basta para despertar na criança a vontade de vencer.

Estabeleça limites razoáveis:

O método que você usa para disciplinar seu filho também é importante. Pesquisas mostram que as crianças, cujos pais estabelecem regras justas, dando motivos claros para essas regras e aplicando-as com firmeza, as crianças acabam tendo maior motivação, melhores habilidades sociais e mais confiança em si mesma do que aquelas, cujos pais são liberais demais quanto aos regulamentos ou demasiadamente autoritários.

Conferir a responsabilidade de certas tarefas à criança proporciona independência, competência e autoconfiança.

Destaque a realização:

Crianças bem sucedidas tende a ganhar muitos elogios, o que encoraja pensamentos flexíveis.

Todas as crianças podem aprender a pensar assim, se lhes for dada à oportunidade de descobrirem em que podem se destacar. Atividades extracurriculares, passatempos, esportes, até os trabalhos escolares ajudam as crianças a descobrirem as próprias qualidades, propósitos e compromissos.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

O Melhor Xaxará


Trabalho lindíssimo da nossa aluna Juliane, um excelente Xaxará.

Xaxará ou Totem


Xaxarás dos alunos da EMALC
















XAXARÁS, TOTENS E OUTROS SÍMBOLOS



Em Cultura Baiana vimos que cada religião tem seus totens (símbolos) e eles contam a história de seus deuses ou deusas, até mesmo o cristianismo tem suas simbologias a exemplo do Cristo na cruz. Os judeus tem a estrela de Davi, enfim todos possuem seus objetos de adorações e/ou identificações.
Na religião africana temos os toténs e/ou Xaxarás.
A professora passou um vídeo para nós sobre o mestre Didi e vimos suas esculturas, que são os xaxarás dos deuses do panteão africano, claro que ele dá uma repaginada nestes símbolos e se utiliza de diversos materiais. A partir desta exposição, ela nos propõs elaborarmos os nossos xaxarás, utilizando materiais recicláveis, aqui estão expostos os melhores trabalhos de todas as turmas.












Lindos Mosaicos EMHBa




Os Melhores Mosaicos EMHBa

Mosaicos